Behaviorismo

 

 

Nota Biográfica do Autor

 

John Watson

(1878-1958)

 

           Nasceu numa quinta em Greenville, Carolina do Sul, nos EUA e estudou Filosofia e Psicologia na Universidade de Chicago.

           Watson afirma que a psicologia devia libertar-se da consciência como objecto, e da introspecção como método. O estudo dos estados mentais seria substituído pelo estudo do comportamento. Ao afirmar que «a mente é comportamento e nada mais», Watson reduz o psiquismo ao comportamento.

       

De acordo com a cultura científica de então, os critérios de medição daquilo que era objectivamente observável eram os únicos que podiam conferir rigor a uma investigação. Usando-os, Watson deu, definitivamente, o estatuto de ciência à psicologia. O objectivo de estudo seria aquilo que vemos um organismo a fazer, a metodologia seria a única científica, a experimental.

O comportamento não deve ser interpretado, mas sim observado, descrito e reproduzido como um relação causal entre situações e respostas a elas.

                Um dos seus casos mais conhecidos, sobre aprendizagem do medo, foi desenvolvido com um bebé de onze meses, Albert. A criança foi familiarizada com um ratinho branco, com quem brincava. Depois, sempre que a criança estava com o animal surgia um som forte e estridente. Após repetir a situação várias vezes, o bebé começou a apresentar sinais de medo à aproximação do rato. Watson constatou então que as respostas básicas humanas, medo, raiva, amor, eram semelhantes às de outros animais. O medo decorria de sons fortes ou de uma súbita perda de apoio, a raiva devia-se a obstáculos ao movimento corporal, o amor era originado por cócegas, palmadinhas, balanços e carícias na pele.

                Destes estudos, Watson concluiu que a maior parte das nossas respostas adultas resulta de aprendizagens condicionadas pelo meio externo sobre o organismo que se habitua a elas. Enfatiza assim a importância dos factores ambientais em detrimento de potenciais herdados. Desta forma, o ser humano seria o resultado de estímulos do meio porque as suas respostas estavam condicionadas por ele. Watson considera que, quando nascem, as pessoas são “tábuas rasas”, páginas em branco, sem nada dentro delas , onde  o meio irá inscrever as aprendizagens.

                A metodologia de estudo utilizada por Watson é quantitativa e experimental. Recorre a amostras que representam a população em estudo. A partir delas constituem-se grupos experimentais nos quais se manipulam variáveis que, supostamente, possam influenciar os comportamentos. Os grupos experimentais são observados, em simultâneo, com grupos de controlo, sobre os quais não há qualquer espécie de manipulação. Após a confirmação de que as variáveis independentes modificam efectivamente os comportamentos, parte-se para a generalização dos resultados recorrendo a métodos estatísticos.

                Watson foi claramente o filho do seu tempo, imerso num ambiente positivista, na ciência, e progressista, no social. Facilitou o nascimento de uma autêntica ciência do comportamento, experimental, funcional e aplicável cujo fim último seria a mudança social.

 

 

Psicologia Enquanto Ciência

  

                O comportamento não deve ser interpretado, mas sim observado, descrito e reproduzido como um relação causal entre situações e respostas a elas.

                Um dos seus casos mais conhecidos, sobre aprendizagem do medo, foi desenvolvido com um bebé de onze meses, Albert. A criança foi familiarizada com um ratinho branco, com quem brincava. Depois, sempre que a criança estava com o animal surgia um som forte e estridente. Após repetir a situação várias vezes, o bebé começou a apresentar sinais de medo à aproximação do rato. Watson constatou então que as respostas básicas humanas, medo, raiva, amor, eram semelhantes às de outros animais. O medo decorria de sons fortes ou de uma súbita perda de apoio, a raiva devia-se a obstáculos ao movimento corporal, o amor era originado por cócegas, palmadinhas, balanços e carícias na pele.

                Destes estudos, Watson concluiu que a maior parte das nossas respostas adultas resulta de aprendizagens condicionadas pelo meio externo sobre o organismo que se habitua a elas. Enfatiza assim a importância dos factores ambientais em detrimento de potenciais herdados. Desta forma, o ser humano seria o resultado de estímulos do meio porque as suas respostas estavam condicionadas por ele. Watson considera que, quando nascem, as pessoas são “tábuas rasas”, páginas em branco, sem nada dentro delas , onde  o meio irá inscrever as aprendizagens.

                A metodologia de estudo utilizada por Watson é quantitativa e experimental. Recorre a amostras que representam a população em estudo. A partir delas constituem-se grupos experimentais nos quais se manipulam variáveis que, supostamente, possam influenciar os comportamentos. Os grupos experimentais são observados, em simultâneo, com grupos de controlo, sobre os quais não há qualquer espécie de manipulação. Após a confirmação de que as variáveis independentes modificam efectivamente os comportamentos, parte-se para a generalização dos resultados recorrendo a métodos estatísticos.

             Watson foi claramente o filho do seu tempo, imerso num ambiente positivista, na ciência, e progressista, no social. Facilitou o nascimento de uma autêntica ciência do comportamento, experimental, funcional e aplicável cujo fim último seria a mudança social.

 

 

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